quinta-feira, 19 de março de 2009
Artistas fazem Intervenção Urbana no centro da cidade
Uma antiga casa da Rua General Osório será ocupada por artistas plásticos durante os dias 20, 21 e 22 de março em que será realizada uma intervenção urbana chamada de “Plano72: Memórias Habitáveis". A intervenção tem o apoio do Núcleo de Arte Contemporânea da UFPB (NAC/Prac/Coex) e Prefeitura Municipal de João Pessoa.
Segundo o professor do Departamento de Artes Visuais da Universidade Federal da Paraíba, Marco Aurélio Damasceno, “a intervenção urbana vai reunir obras que expressam uma poeticidade espacial que envolve a memória do lugar”. Onze artistas, que trabalham a idéia de plano, ora matemático, ora esquemático, para habitar o casarão com suas obras – fundindo as criações com o ambiente em que elas estarão sendo expostas, estão envolvidos no evento.
A intervenção conta também com a presença da artista pesquisadora e professora da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), Marta Penner, como artista convidada. Ela apresenta uma instalação com xilogravuras, que data de 1998, trabalho que só foi apresentado uma vez na Galeria Parangolé, em Brasília. Aqui em João Pessoa a instalação ganha novo ambiente e novos significados ao ocupar o espaço interno do casarão, quartos e corredores onde as gravuras se transformam em objetos habitantes do lugar. Como parte integrante da instalação a artista apresenta um texto chamado General Osório nº72, que faz parte de uma série de reflexões escritas sobre a cidade e suas transformações ao longo do tempo.
A abertura do evento está prevista para as 20h desta sexta-feira (20), com discotecagem do DJ Fabiano Formiga, tocando dubs e afrobeats. Nos dias 21 e 22 o casarão 72 estará aberto para visitação das 10h às 20h, havendo apresentação do Círculo de Tambores da UFPB, às18h do dia 21.
Damasceno, que também é artista pesquisador e curador de arte, explicou: o “Plano 72: Memórias Habitáveis” trata do trabalho final da disciplina de Análise II do curso da graduação em Artes Visuais da UFPB. Sob a sua curadoria, a intervenção aborda o imaginário e as memórias do homem. “O espaço da casa impõe dinamismos na memória entre o passado e o presente, provocando conflitos, choques ou alimentando mutuamente o sujeito que a habita. A ocupação tornará um trânsito de interações entre os onze artistas somados à memória material arquitetônica da antiga casa da Rua Nova”, justifica o curador.
Fonte: UFPB-POLOMULTIMIDIA
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